terça-feira, 4 de outubro de 2011

Anos Dourados



Os Anos Dourados foram marcados pela rebeldia, repressão politica e contestação.
Estes anos foram revolúcionarios para todo o mundo. Eles continham a agitação de muitas revoluções, como a revolução sexual, também são conhecidos como anos de liberdade e do descobrimento da pílula anticoncepcional que libertou as mulheres.
Também foi o ano da intensificação da Guerra Fria entre
Estados Unidos e Rússia. E da chegada do homem à lua, da corrida Armamentista, a concretização da corrida espacial, onde a Rússia e os Estados Unidos disputavam para ver quem chegaria primeiro ao solo lunar.
Foram anos também da contracultura e do movimento hippie, anos em que as mulheres queimaram seus sutiãs em praça pública. Chamado de Regime Militar no seu momento mais alto, em 1968.
A maior marca no Brasil é o golpe requerido pelos militares que tomaram o poder. No Brasil eram anos de Ditadura e Censura. Houve uma certa efervescência musical, que marcou esses anos com festivais de MPB e Tropicalismo com a movimentação cultural da jovem guarda.
Na Copa do Mundo de 1958 na Suécia com a vitória do futebol, começou a surgir o sentimento de “ressurreição” da população brasileira no contexto mundial. Iniciou-se nesta época também a indústria automobilística brasileira.
A inauguração de Brasília em 1960, que foi projetada pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa ajudando o governo do presidente Juscelino Kubitschek com seu slogan “50 anos em 5”, à aumentar o sentimento patriótico da população.
A conquista do bicampeonato mundial de futebol em 1962 no Chile. O filme “O Pagador de Promessas” dirigido pelo brasileiro Anselmo Duarte conquistou o Palma de Ouro em 1962 no Festival de Cannes.
Foram também nestes anos que aumentou o grau de conscientização política dos problemas da população brasileira com disputas ideológicas. Depois do fracasso na administração do presidente Jânio Quadros e com a elevação de Jango Goulart em 1961, tendo como consequência os conflitos sociais, o que resultou no golpe militar em 1964.
No Brasil a cultura musical acompanhou todas as mudanças ocorrentes naquela época, com a confirmação da bossa nova e o aparecimento de músicas de marca social, que eram apresentadas principalmente em “Festivais de Música Brasileira”. Com isso surgiram composições sociais de Sérgio Ricardo, Gilberto Gil, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Téo de Barros, Torquato Neto, Heraldo do Monte, Airto Moreira, Hilton Acioli, entre muitos outros.
A grande propagação de cantores americanos de rock no cinema e gravadoras, ajudou muito no nascimento do rock brasileiro, com uma extensa divulgação da mídia nos anos 60. Um dos maiores incentivadores foi o compositor e radialista Carlos Imperial, que fundou o Clube do Rock no Rio de Janeiro em 1958, era um lugar que se apresentavam e se reuniam amantes do rock. Foi neste local que iniciou-se a carreira de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
 Sob influência da Jovem Guarda e dos Beatles nasceu em 1967 o Tropicalismo, movimento de vanguarda liderado por Caetano Veloso, Rogério Duprat, Gilberto Gil, Júlio Medaglia, entre outros, as principais composições foram:  “Tropicália”,  “Domingo no Parque” e “Alegria, Alegria”. Era incentivada a globalização da música brasileira, e também músicas com guitarras elétricas e absorção de vários gêneros musicais como: pop-rock, música de vanguarda, frevo, samba, bolero, etc.
Na década de 60 surgiram três novos gêneros musicais que podem ser identificados como: bossa nova, músicas socias de festivais e rock da jovem guarda. É evidente que as músicas de ritmos tradicionais como: samba, samba canção, músicas de carnaval e músicas regionais continuaram a ter seu espaço, mas com menos divulgação e menor sucesso que as três citadas.

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