segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Martin Luther King

“EU TENHO UM SONHO”


Em 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, na Geórgia, nasci para ser um revolucionário.
   Filho de um pastor protestante batista de classe média, graduei-me no Morehouse College, em 1948. Formei-me em teologia e conclui o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheci minha esposa, Coretta Scott, com quem tive quatro filhos.
“Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.”
   Iniciei minhas atividades como pastor em um estado vizinho, Alabama, mas quando Rosa Parks se recusou a ceder seu assento a um branco e foi presa por ato de desobediência civil em 1955, descobri a razão pela qual daria minha vida.
“Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos.”
   Junto a outros líderes ativistas e lutando pelos direitos civis dos negros, iniciei o “Boicote aos Ônibus de Montgomery” a fim de acabar com a segregação étnica nos transportes públicos. Durante tal campanha que durou um ano e 16 dias, fui preso, ameaçado de morte e vi minha casa ser atacada, mas valeu à pena quando a Suprema Corte de meu país tornou ilegal esse tipo de discriminação.
 “Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada, apenas dê o primeiro passo.”
   Tomando como exemplo o pacifista Gandhi e à frente da CLCS (Conferência de Liderança Cristã do Sul), segui minhas idéias não violentas de desobediência civil para a formulação de direitos civis por meio de protestos fortemente reprimidos pelas autoridades racistas.
“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.”
   Em 63, reunindo mais de duzentas mil pessoas brancas e negras em Washington DC, discursei contra a segregação racial, falando dos meus sonhos. Assim conquistei a criação das leis: Lei dos Direitos Civis e Lei dos Direitos de Voto.
   14 de outubro de 1964. Esta é a data em que me tornei a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz.

   Em 7 de março de 1965, cerca de 500 pessoas foram interrompidas pela polícia de prosseguir com a marcha que iria de Selma até Montgomery, apenas seis quarteirões após iniciarem. A repressão, transmitida para toda a nação deu a esse dia o nome de Domingo Sangrento. Dois dias depois, impedi a segunda tentativa de continuar devido a negociações com as cidades seguintes. A terceira e última marcha, com aprovação do atual presidente, finalmente pode se concretizar.
   Em 65 já estranhava as intenções norte-americanas na Guerra do Vietnã e em 67 me uni a movimentos contra ela.
   Em meu mais recente discurso, proferido ontem, disse que apesar de, como todos, eu gostaria de ter uma vida longa, somente o que quero é cumprir a vontade de Deus, que me permitiu chegar ao topo da montanha de onde enxerguei a Terra Prometida. Nada mais me preocupa.
   Neste dia de 4 de abril de 1968 me concentro na “Campanha das Pessoas Pobres”, para ajudar as mais baixas classes econômicas dos Estados Unidos. Estou no Hotel Lorraine, em Memphis com o objetivo já citado. E agora sairei de meu quarto para ir à casa do reverendo Samuel Kyles, porque
EU TENHO UM SONHO.







ALUNAS:
Ana Beatriz, nº 2
Júlia Aires, nº 16
Karolyne, nº 18
Renata, nº 26
Victória, nº 27

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